MASCOTE DA TURMA

UMA AMIGUINHA DIFERENTE

Belinha (nossa mascote )e Lili (mascote do 2°A)

   A criação de uma mascote de pelúcia para a turma tem o objetivo de tornar o processo de ensino e aprendizagem mais prazeroso e significativo, contribuindo em vários sentidos para o desenvolvimento e formação da criança. Ter uma mascote e cuidar dela é uma nova forma de aprender, além da leitura e da escrita envolve questões relacionadas a  valores e a cidadania  que são  importantes para a formação do ser humano.

   Ao adotar a mascote, a turma toda é responsável por ela. Por meio de sorteio, cada dia uma criança levará a nova amiguinha para sua casa e junto com ela leva também um caderno para escrever como foi o dia em que estiveram juntinhos. Dessa forma, as crianças desenvolvem o senso de responsabilidade e autonomia, há um compromisso entre a turma e todos devem cuidar da amiguinha com carinho. Tendo esse objetivo em comum, criam-se vínculos afetivos importantes para o desenvolvimento da criança.

   Ter uma mascote é mais um recurso para trabalhar a leitura e a escrita, favorecendo o trabalho em equipe, a interação, responsabilidade, autonomia, respeito, solidariedade, companheirismo, amizade, união, comprometimento, cuidados e envolvimento com a família. É muito importante que a família se envolva neste trabalho, compreendendo, valorizando e estimulando, as crianças. 
    Os cuidados, os sentimentos e a forma de conviver junto à mascote, são iguais aos vivenciados na realidade. A imaginação, a fantasia, faz parte do universo infantil, o brincar é também uma forma de aprender e certamente a criança cuidará da mascote como um ser de verdade, integrando-a a suas atividades diárias como, brincar,  comer, fazer tarefas, tomar  banho, dormir, etc.

  Essa forma de cuidar possibilita a expressão de bons sentimentos e ao registrar seu dia a dia a criança além de desenvolver a leitura, a escrita, compartilha suas experiências com os coleguinhas, conhece um pouco mais do outro e aprende a respeitá-lo. É importante que a criança perceba que tem sua própria identidade, mas que também faz parte de um grupo e deve saber conviver com ele.

A criança deve aprender que na sociedade há regras, limites e todos possuem direitos e deveres que devem ser conhecidos e respeitados.

Professora: Mara Rolin

2° Ano B

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UM DIA COM A BELINHA

Wagner com a Belinha 

LINKS DIVERTIDOS

PARA APRENDER E SE DIVERTIR UTILIZANDO NOVAS TECNOLOGIAS É SÓ ACESSAR OS SITES A SEGUIR:


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MAIS HISTÓRIAS

     

 A GALINHA RUIVA, UMA FÁBULA  PARA INCENTIVAR O TRABALHO COLETIVO,RESSALTANDO ATITUDES DE COOPERAÇÃO,  SOLIDARIEDADE E AMIZADE.

O TEXTO A SEGUIR É A PRIMEIRA VERSÃO QUE CONHECI DA FÁBULA " A GALINHA RUIVA ". UM TEXTO RIMADO, GOSTOSO DE LER, OUVIR, APRENDER E SE DIVERTIR.

A GALINHA RUIVA

Certa vez, dona Galinha,
a ciscar pelos caminhos,
encontrou uns grãos de milho
fresquinhos e amarelinhos.

– Oba!... Oba! Que beleza!
Vou plantar estes grãozinhos
e as sementes vão nascer e,
depois, coisas gostosas
nós teremos pra comer!

Bolinhos, biscoitos, melhores não há!
Pamonhas na palha. Mingau de fubá!
O milho maduro, que coisa linda!
E o milho bem verde é melhor ainda!

– Vou chamar meus amiguinhos,
o patinho e o porquinho,
para virem me ajudar.
Acho que eles vão gostar!...

                                                             

- Quem me ajuda, quem me ajuda
a plantar estes grãozinhos?

– Eu? Eu não! – disse o patinho.
– Eu? Eu não! – disse o porquinho.
– Nós só queremos brincar,
senhora dona Galinha!

– Está certo! Muito bem!
Deixem que eu planto sozinha...

E, na terra bem fofinha,
uma plantinha brotou.
E outra vez dona Galinha
alegremente chamou:

– Quem me ajuda, quem me ajuda
a regar estas plantinhas?
– Eu? Eu não! – disse o patinho.
– Eu? Eu não! – disse o porquinho.
– Nós só queremos brincar
senhora dona Galinha!

– Está certo! Muito bem!
Deixem que eu rego sozinha...

E a plantinha foi crescendo,
foi crescendo, foi crescendo...
E por fim lindas espigas
foram logo aparecendo.

– Quem me ajuda, quem me ajuda
a colher estas espigas?
– Eu? Eu não! – disse o patinho.
– Eu? Eu não! – disse o porquinho.
– Nós só queremos brincar,
senhora dona Galinha!

– Está certo! Muito bem!
Deixem que eu colho sozinha...

Tirar o milho da espiga,
que se chama debulhar,
é tarefa demorada,
precisa alguém pra ajudar!

– Quem me ajuda, quem me ajuda
às espigas debulhar?

– Eu? Eu não! – disse o patinho.
– Eu? Eu não! – disse o porquinho.
– Nós só queremos brincar,
senhora dona Galinha!

– Está certo! Muito bem!
Eu tiro a palha sozinha...

E agora, dona Galinha,
olhem só o que ela fez:
para moer os grãozinhos
chamou os dois outra vez.

– Quem me ajuda, quem me ajuda a moer estes grãozinhos?
– Eu? Eu não! – disse o patinho.
– Eu? Eu não! – disse o porquinho.
– Nós só queremos brincar, senhora dona Galinha!
– Está certo! Muito bem!
Deixem que eu môo sozinha...

A farinha ficou pronta,
agora é só amassar,
e, depois lindos bolinhos
vão ao forno para assar.

– Quem me ajuda, quem me ajuda
a fazer lindos bolinhos?

– Eu? Eu não! – disse o patinho.
– Eu? Eu não! – disse o porquinho.
– Nós só queremos brincar,
senhora dona Galinha!

– Está certo! Muito bem!
Eu faço tudo sozinha...

E os bolinhos amassados
ficaram uma beleza!
E, assim, dona Galinha
pôs a toalha na mesa,
pegou um prato, uma faca
e foi cortando ligeiro.
E os dois vieram logo,
atraídos pelo cheiro.

– E agora que me ajuda
a comer estes bolinhos?

– Eu, eu, eu! – disse o patinho.
– Eu, eu, eu! – disse o porquinho.

– Não, não, não! Ora essa é boa!
Seu Patinho e seu Porquinho,
porque vocês não quiseram
ajudar dona Galinha,
podem agora ir brincar
que eu como tudo sozinha!

E o patinho e o porquinho
aprenderam muito bem.
Quem quiser coisas gostosas
deve trabalhar também!

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AGORA, UMA NOVA VERSÃO DA HISTÓRIA CRIADA PELOS ALUNOS DO 2° ANO B

A GALINHA AMARELINHA

    UM DIA, A GALINHA AMARELINHA ESTAVA PASSEANDO COM SEUS CINCO PINTINHOS E ENCONTROU CINCO GRÃOS DE MILHO BEM AMARELINHOS.

  A GALINHA FICOU MUITO CONTENTE E RESOLVEU PLANTAR  OS GRÃOS PARA COLHER BELAS ESPIGAS DE MILHO E FAZER UM DELICIOSO BOLO.

   DONA GALINHA CHAMOU SEUS FILHOTINHOS PARA AJUDÁ-LA, MAS,  QUANDO COMEÇARAM A PREPARAR A TERRA PARA PLANTAR, RECEBERAM A VISITA DO COELHINHO E DA OVELHA. O COELHINHO PERGUNTOU:

 _ O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO?

 _ ESTAMOS PREPARANDO A TERRA PARA PLANTAR UNS GRÃOS DE MILHO QUE ENCONTRAMOS NO CAMINHO.E QUANDO O MILHO CRESCER VOU FAZER UM BOLO DELICIOSO.DISSE A GALINHA.

   A OVELHINHA ENTÃO FALOU:

  _ NÓS PODEMOS AJUDAR?

 _ CLARO QUE SIM. JUNTOS TERMINAREMOS LOGO .  VOCÊS TAMBÉM PODEM AJUDAR A  REGAR E A CUIDAR PARA QUE O MILHO CRESÇA RAPIDINHO. TODOS AJUDARAM A CUIDAR DAS PLANTINHAS E QUANDO OS MILHOS CRESCERAM TODOS AJUDARAM A COLHER E A PREPARAR O BOLO.

  A GALINHA AMARELINHA ARRUMOU A MESA E CONVIDOU O COELHINHO, A OVELHINHA E OS SEUS PINTINHOS PARA JUNTOS SABOREAREM AQUELE BOLO DE MILHO BEM AMARELINHO E DELICIOSO.

    MORAL DA HISTÓRIA: QUEM AJUDA PODE SER RECOMPENSADO.

  

   

CHAPEUZINHO VERMELHO

DEPOIS DE  OUVIR, ASSISTIR E  LER  VÁRIAS VERSÕES DE CHAPEUZINHO VERMELHO E REALIZAR DIVERSAS ATIVIDADES, OS ALUNOS DO 2º ANO B, CRIARAM A SUA PRÓPRIA VERSÃO PARA A HISTÓRIA. O CURIOSO, FOI QUE POR ESTAR SENDO DESENVOLVIDO O PROJETO  "NOSSAS RECEITAS, UM JEITO GOSTOSO DE APRENDER", OS ALUNOS  FORAM MUITO CRIATIVOS E UTILIZARAM O QUE ESTÃO APRENDENDO SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA COMPOR A NOVA HISTÓRIA. TAMBÉM DERAM UMA NOVA CARACTERÍSTICA AO LOBO NO FINAL DA HISTÓRIA, O QUE  EVIDENCIA BONS SENTIMENTOS POR PARTE DAS CRIANÇAS AO SE PREOCUPAREM COM A QUESTÃO DE VALORES, O QUE É FUNDAMENTAL PARA A FORMAÇÃO E BOM RELACIONAMENTO DO SER HUMANO. 

VERSÃO DO CONTO CHAPEUZINHO VERMELHO, CRIADA PELOS ALUNOS DO 2° ANO B

CHAPEUZINHO COLORIDO

   ERA UMA VEZ, UMA MENINA CHAMADA CHAPEUZINHO COLORIDO.ELA TINHA ESSE NOME PORQUE ADORAVA USAR UM CHAPEUZINHO DE RETALHOS COLORIDOS QUE GANHOU DE SUA VOVÓ.

   UM DIA SUA MÃE A CHAMOU E DISSE:

   _ FILHINHA, LEVE ESSAS FRUTAS FRESQUINHAS PARA SUA VOVÓ.MAS, CUIDADO, NÃO FALE COM ESTRANHOS E NEM SE DISTRAIA  PELO CAMINHO.

 _ A MENINA PAROU NO MEIO DO CAMINHO PARA PEGAR FLORES E O LOBO APARECEU. AO VER A MENINA ASSUSTADA ELE FALOU:

  _ NÃO TENHA MEDO! EU SOU BONZINHO, SOU O ANJO DA FLORESTA. QUE TAL VOCÊ PASSAR POR ESTE ATALHO NO MEIO DA FLORESTA? VOCÊ CHEGARÁ BEM RAPIDINHO!

   _ CHAPEUZINHO DESOBEDECEU SUA MÃE E SEGUIU O CONSELHO DO LOBO, SÓ PARA CHEGAR MAIS RÁPIDO.

  _ O LOBO MENTIU PARA A MENINA, AQUELE ERA O CAMINHO MAIS LONGE. ELE SAIU CORRENDO E CHEGOU NA CASA DA VOVÓ PRIMEIRO.

  O LOBO DISSE A VOVÓ QUE A VIZINHA PEDIU A ELE UM FAVOR, PEDIU QUE ELE FOSSE  DAR-LHE UM RECADO. ERA PARA A VOVÓ IR ATÉ A CASA DELA LHE ENSINAR A FAZER UM BOLO DE CENOURA. A VOVÓ AGRADECEU O LOBO E FOI ATÉ A CASA DA VIZINHA LEVANDO SEU LIVRO DE RECEITAS.

  QUANDO CHAPEUZINHO COLORIDO CHEGOU NA CASA DA VOVÓ, PERCEBEU QUE ELA ESTAVA MUITO ESTRANHA. MAS ERA O LOBO DISFARÇADO DE VOVOZINHA. CHAPEUZINHO FALOU:

 _VOVÓ, VIM TRAZER ESTAS FRUTAS FRESQUINHAS PARA A SENHORA.

OBRIGADA MINHA NETINHA. DISSE O LOBO DISFARÇANDO.

  A MENINA PERGUNTOU:

 _VOVÓ, PORQUE A SENHORA ESTÁ COM OS DEDOS TÃO GRANDES?

 _ É PARA TE FAZER COSQUINHAS E PEGAR ESSAS FRUTINHAS!

 O LOBO SAIU CORRENDO ATRÁS DA MENINA. 

 CHAPEUZINHO ENTÃO DESCOBRIU QUE ERA O LOBO E SAIU GRITANDO.

  NESSE MOMENTO, A VOVÓ CHEGOU E DISSE:

  _ O QUE ESTÁ ACONTECENDO POR AQUI?

  _ VOVOZINHA, É O LOBO, É O LOBO!

  _ AH! EU SÓ QUERIA COMER UMAS FRUTINHAS!

 UM CAÇADOR QUE PASSAVA POR ALI OUVIU O BARULHO E SE APROXIMOU.AO VER O LOBO FALOU:

  _ DEIXA COMIGO! EU VOU DAR UM JEITO NESSE LOBO!

 _ CALMA PESSOAL.DISSE A VOVÓ. ESSE LOBO É BONZINHO!QUANDO FAÇO BOLO DE CENOURA EU SEMPRE DOU UM PEDAÇO PARA ELE.

 _ PERDÃO! EU SEI QUE ERREI, MAS EU SÓ QUERIA COMER UMAS FRUTINHAS. PERDÃO! PERDÃO!

 _ DESSA VEZ PASSA, MAS NÃO FAÇA MAIS ISSO. VOCÊ DEVE PEDIR AS COISAS QUANDO QUISER. 

 QUE TAL FAZERMOS UMA SALADA DE FRUTAS E PARAR DE BRIGAR?

 A MÃE DE CHAPEUZINHO CHEGOU, ELA ESTAVA PREOCUPADA PORQUE A MENINA ESTAVA DEMORANDO.

 CHAPEUZINHO EXPLICOU O QUE ACONTECEU. SUA MÃE DISSE QUE ELA DEVERIA TER OBEDECIDO, PORQUE SE O LOBO FOSSE MALVADO ELA CORRERIA PERIGO.

 POR TER DESOBEDECIDO, A MENINA FICOU DE CASTIGO UMA SEMANA SEM ASSISTIR TV. E O LOBO TAMBÉM GANHOU UM CASTIGO DA VOVÓ, UM MÊS SEM GANHAR BOLO DE CENOURA.

 DEPOIS DE TUDO RESOLVIDO, TODOS FORAM SABOREAR UMA DELICIOSA SALADA DE FRUTAS. 

LER, APRENDER E SE DIVERTIR

              ERA UMA VEZ...

               Um conto, uma fábula, uma história, são passaportes de  conhecimento e diversão. A riqueza presente nas diferentes narrativas, aliadas ao encanto que despertam, permite ao leitor aprender e se divertir.

      Por meio de uma fábula, de um conto, de uma bela história, é possível despertar o senso critico e a reflexão sobre diversas situações da vida real e sobre assuntos ligados a ética, cidadania, respeito e a relatividade de valores.

     Uma história, pode proporcionar a criança diversão, aprendizagem e a aproximação com a maneira mais formal de conhecimento, levando-a a associar o mundo real com o imaginário e a fazer  novas descobertas. 

              

          OUVIR HISTÓRIAS É MUITO BOM!!!

          VAMOS ENTRAR NESSE MUNDO ENCANTADO?

          QUE TAL   COMEÇAR COM CHAPEUZINHO VERMELHO?

CHAPEUZINHO VERMELHO 1

CHAPEUZINHO VERMELHO 2

VEJA AGORA UMA NOVA VERSÃO DE CHAPEUZINHO VERMELHO

CHAPEUZINHO AMARELO - CHICO BUARQUE

CHAPEUZINHO AMARELO

Chico Buarque de Holanda

Era Chapeuzinho Amarelo. Amarelada de tanto medo. Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho. Já não ria. Em festa, não aparecia. Não subia escada nem descia. Não estava resfriada mas tossia.Ouvia conto de fada e estremecia. Não brincava mais de nada, nem de amarelinha. 


Tinha medo de trovão. Minhoca, pra ela, era cobra. E nunca apanhava sol Porque tinha medo de sombra. Não ia pra fora pra não se sujar. Não tomava sopa pra não ensopar. Não tomava banho pra não descolar. Não falava nada pra não engasgar.Não ficava em pé com medo de cair. Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.

Era Chapeuzinho Amarelo
E de todos os medos que tinha o medo mais que medonho era o medo do tal do LOBO. Um LOBO que nunca se via, que morava lá pra longe, do outro lado da montanha, num buraco da Alemanha, cheio de teia de aranha,numa terra tão estranha, que vai ver que o tal do LOBO nem existia.

Mesmo assim a Chapeuzinho tinha cada vez mais medo do medo do medo do medo de um dia encontrar um LOBO. Um lobo que não existia.


E Chapeuzinho Amarelo, de tanto pensar no LOBO, de tanto sonhar com LOBO, de tanto esperar o LOBO, um dia topou com ele que era assim:carão de LOBO, olhão de LOBO, jeitão de LOBO e principalmente um bocãotão grande que era capaz de comer duas avós, um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz e um chapéu de sobremesa. 

O lobo ficou chateado de ver aquela menina olhando pra cara dele, só que sem o medo dele.Ficou mesmo envergonhado, triste, murcho e branco azedo, porque um lobo, tirado o medo, É um arremedo de lobo É feito um lobo sem pelo Lobo pelado. Mas o engraçado é que, assim que encontrou o LOBO, a Chapeuzinho Amarelo foi perdendo aquele medo, o medo do medo do medode um dia encontrar um LOBO. Foi passando aquele medo do medo que tinha do LOBO. Foi ficando só com um pouco de medo daquele lobo. Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo. 

O lobo ficou chateado. E ele gritou: sou um LOBO! 
Mas a Chapeuzinho, nada!. E ele gritou: sou um LOBO!
Chapeuzinho deu risada. E ele berrou: Eu sou um LOBO!!! Chapeuzinho, já meio enjoada, com vontade de brincarde outra coisa. 

Ele então gritou bem forte aquele seu nome de LOBO umas vinte e cinco vezes, que era pro medo ir voltando e a menininha saber com quem não estava falando: LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- LO-BO- 

Aí, Chapeuzinho encheu e disse : "Pára assim! Agora! Já! Do jeito que você tá!" E o lobo parado assim do jeito que o lobo estava já não era mais um LO-BO Era um BO_LO. Um bolo de lobo fofo,tremendo que nem pudim, com medo da Chapeuzim. Com medo de ser comido com vela e tudo, inteirim. LO-BO-LO-BO
Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo, porque sempre preferiude chocolate. Aliás, ela agora, come de tudo, menos sola de sapato. Não tem mais medo de chuva nem foge de carrapato. Cai, levanta, se machuca,vai à praia, entra no mato, trepa em árvore rouba fruta, depois joga amarelinha com o primo da vizinha com a filha do jornaleiro com a sobrinha da madrinha e o neto do sapateiro. 

Mesmo quando está sozinha, inventa uma brincadeira. E transforma em companheiro cada medo que ela tinha: o raio virou orrái, barata é tabará, a bruxa virou xabru e o diabo bodiá.

Ilustrações: Ziraldo

(FONTE:http://atividadesemlinguaportuguesa.blogspot.com/2009/08/contando-historias.html) 

                                                                                    

LEITURA

 LER É UM PRAZER! 

   Por ser um veiculo de sensações, descobertas, conhecimento e diversão, a literatura pode agir como facilitador nos processos de aprendizagem. Por meio de bons textos e da arte de contar historias é possível aproximar, instruir e divertir, estimulando e fazendo a criança compreender e fazer associações de forma significativa, dinâmica e interativa. Ao possibilitar a criança o contato com a literatura utilizando uma maneira agradável é possível fazê-la sonhar, imaginar, sentir, descobrir, compreender melhor o mundo, a si mesma e  construir o conhecimento percebendo as relações entre o seu mundo e o mundo revelado por meio da literatura.

    

    Uma dica valiosa aos pais ou responsáveis:

    Dediquem um pouco do seu tempo para ler junto com a      criança, para contar uma história a ela,assim,além de momentos  agradáveis, estarão contribuindo para a formação da criança.

    " Ler para uma criança muda a sua História."(Fundação Banco ITAÚ)

            

           Que tal agora ler esta história?

                    

                   ASAS DE PAPEL

 Quando você se sentir só...
 E não quiser ser apenas mais um na multidão.
 Quando quiser descobrir quem descobriu, quem inventou, como surgiu.
 Nas curtas, médias e longas viagens.
 Ou para ir até o infinito no tempo que dura um grito.
 Nos longos períodos horizontais.
 Para ir a festa do rei, ou viver fantásticas aventuras no mar.
 Para entender o que os bichos pensam da vida,
 Ou atravessar o tempo como se atravessasse uma porta.
 Para saber como é bonito o mundo visto por um mosquito.
 Ou, num instante, sentir a terrível solidão de um gigante.
 Quando o mundo vira uma geladeira e você um pingüim.
 Nos dias chorosos ou quando a terra se bronzeia.
 Para sentir aquele medinho gostoso.Ou quando quiserem te fazer de bobo ...
 LEIA UM LIVRO!!!
 Autor: Marcelo Xavier

CRIANÇAS

TODA CRIANÇA PRECISA SER AMADA, RESPEITADA E MUITO FELIZ.

TODA CRIANÇA TAMBÉM PRECISA APRENDER A AMAR E A RESPEITAR PARA      FAZER O OUTRO FELIZ.

QUE TAL LER E REFLETIR SOBRE O POEMA A SEGUIR?

OS DIREITOS DAS CRIANÇAS 

                RUTH ROCHA

Toda criança no mundo 
Deve ser bem protegida 
Contra os rigores do tempo
 Contra os rigores da vida

Criança tem que ter nome 
Criança tem que ter lar 
Ter saúde e não ter fome 
Ter segurança e estudar.

Não é questão de querer 
Nem questão de concordar 
Os diretos da criança 
Todos têm de respeitar. 

Tem direito à atenção 
Direito de não ter medos 
Direito a livros e a pão 
Direito de ter brinquedos. 

Mas criança também tem 
O direito de sorrir. 
Correr na beira do mar, 
Ter lápis de colorir... 

Ver uma estrela cadente, 
Filme que tenha robô, 
Ganhar um lindo presente, 
Ouvir histórias do avô. 

Descer do escorregador, 
Fazer bolha de sabão, 
Sorvete, se faz calor, 
Brincar de adivinhação. 

Morango com chantilly, 
Ver mágico de cartola, 
O canto do bem-te-vi, 
Bola, bola, bola, bola! 

Lamber o fundo da panela 
Ser tratada com afeição 
Ser alegre e tagarela 
Poder também dizer não! 

Carrinhos, jogos, bonecas, 
Montar um jogo de armar, 
Amarelinha, petecas, 
E uma corda de pular. 

Um passeio de canoa, 
Pão lambuzado de mel, 
Ficar um pouquinho à toa... 
Contar estrelas no céu... 

Ficar lendo revistinha, 
Um amigo inteligente, 
Pipa na ponta da linha, 
Um bom dum cachorro quente. 

Festejar o aniversário, 
Com bala, bolo e balão! 
Brincar com muitos amigos, 
Dar pulos no colchão. 

Livros com muita figura, 
Fazer viagem de trem, 
Um pouquinho de aventura... 
Alguém para querer bem...

Festinha de São João, 
Com fogueira e com bombinha, 
Pé-de-moleque e rojão, 
Com quadrilha e bandeirinha. 

Andar debaixo da chuva, 
Ouvir música e dançar. 
Ver carreira de saúva, 
Sentir o cheiro do mar. 

Pisar descalça no barro, 
Comer frutas no pomar, 
Ver casa de joão-de-barro, 
Noite de muito luar. 

Ter tempo pra fazer nada, 
Ter quem penteie os cabelos, 
Ficar um tempo calada... 
Falar pelos cotovelos. 

E quando a noite chegar, 
Um bom banho, bem quentinha, 
Sensação de bem-estar... 
De preferência um celinho. 

Uma caminha macia, 
Uma canção de ninar, 
Uma história bem bonita, 
Então, dormir e sonhar... 

Embora eu não seja rei, 
Decreto, neste país, 
Que toda, toda criança
Tem direito a ser feliz!